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BRASIL - Mais de 1 bilhão de refeições foram jogadas fora diariamente em todos os continentes em 2022, e mais da metade desse total ocorreu no âmbito doméstico, é o que mostrou o relatório mais recente da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre desperdício de alimentos.

Esse é um problema global que gera impactos ambientais, econômicos e sociais, pois não se trata somente do descarte no lixo, mas também de todos os recursos envolvidos na produção, transporte e processamento alimentar em um mundo onde milhões de pessoas passam fome.

É por isso que aplicar práticas sustentáveis no dia a dia para reduzir esses efeitos deve ser tarefa de todos, começando na cozinha de casa. A Chef de Cozinha Érica Paula Carvalho compartilha algumas dicas de pequenas iniciativas para minimizar a perda de alimentos e seus resíduos, e promover a utilização de recursos naturais. São ações simples adotadas pelo restaurante e que também podem ser implementadas em residências.

A chef de cozinha compartilha algumas dicas. (Foto: divulgação / assessoria)

Reaproveitamento de sobras

Frutas que ainda não foram consumidas e estão muito próximas do perecimento podem ser utilizadas na preparação de geleias e doces deliciosos. A receita de geleia sugerida pela chef Érica consiste em liquidificar 500 gramas de frutas com 250 gramas de açúcar e o suco de um limão. Essa mistura deve ser despejada em uma panela para ser levada ao fogo por 10 a 15 minutos, tempo estimado para essa quantidade. Conservando na geladeira, o doce pode ser consumido em até 20 dias.

A chef compartilha dicas de receitas com geleias. (Foto: divulgação)

Cascas de frutas, de ovos e borra de café também podem ser compostadas para fertilizar plantas e reduzir a quantidade de resíduos orgânicos que seriam descartados. Para isso, as cascas devem ser lavadas e picadas ou trituradas para acelerar a decomposição. Em um recipiente com furos que possibilitem a drenagem, disponha em camadas materiais úmidos, como as cascas de frutas e a borra de café, com materiais secos, como serragem, folhas secas e as cascas de ovo. O recipiente deve ter furos para drenagem e a mistura deve ser mexida periodicamente para garantir aeração, até que se transforme em um adubo orgânico.

Horta orgânica

Além de beneficiar a saúde, o bolso e até trazer bem-estar emocional ao permitir maior contato com a natureza, cultivar hortaliças e ervas aromáticas de maneira orgânica em casa reduz a emissão de carbono, pois elimina a necessidade de transporte e embalagens, e evita a poluição de solo e água, já que não utiliza pesticidas ou fertilizantes químicos. Plantas como salsa, cebolinha, coentro, hortelã, orégano e alface podem ser facilmente cultivadas em casa, seja em vasos ou em um jardim, e são ingredientes usados em diversos pratos.

Fonte:

Imirante: Cozinha sustentável: pequenas mudanças em casa podem...

Visando mostrar tudo o que a região dos Lençóis Maranhenses pode proporcionar aos visitantes durante todo o ano, representantes do hotel Vila Aty e da agência Gaivota Eco Tur Hub, localizados na vila de Atins, em Barreirinhas/MA, visitaram nove operadoras de turismo, em São Paulo/SP, para realizar treinamento. Orientações sobre como chegar ao isolado vilarejo de pescadores e o que fazer no local foram alguns dos assuntos abordados na apresentação, que teve como tema “Viva Atins o ano todo”.

“Nessa capacitação conseguimos perceber que mesmo grandes operadoras ainda tinham informações limitadas e muitas dúvidas sobre o destino, principalmente sobre o que fazer em Atins, que tem opções de lazer nos doze meses do ano, não somente na alta temporada”, destacou o empresário Jethro Raposo, um dos sócios do hotel, que participou do treinamento.

Tatiane Miyanaga, que atua no Departamento de Operações de uma das operadoras visitadas, disse que a expectativa era conhecer a estrutura do hotel e da região de Atins, mas o que mais chamou sua atenção foi a variedade de experiências disponíveis no vilarejo. “Foi surpreendente saber que pode ser visitado o ano inteiro e que tem tantas possibilidades de passeios, tanto na alta quanto na baixa temporada”, afirmou.

O sócio Jethro Raposo foi um dos oradores do treinamento voltado às operadoras (Foto: Divulgação/Vila Aty)

A ação ocorreu entre os dias 17 e 20 de fevereiro, e já vem rendendo frutos. “Fechamos alguns grupos por meio das operadoras visitadas e observamos aumento na busca pelo destino”, avaliou o empresário Saulo Prazeres, sócio do grupo que detém o hotel Vila Aty e a agência Gaivota Tur.

Experiências — Por meio da Gaivota Eco Tur Hub, agência de experiências turísticas do hotel Vila Aty, são oferecidas mais de 20 atividades nos Lençóis Maranhenses. A maioria das opções do catálogo da Gaivota pode ser realizada em qualquer época do ano, a exemplo do passeio da Revoada dos Guarás, que permite admirar as majestosas aves ao entardecer, e do Circuito Lagoa Azul e Lagoa Bonita, com paisagens de tirar o fôlego e banho em águas cristalinas.

A empresa fornece ainda transfer entre a capital São Luís e o município de Barreirinhas, com lancha privativa até Atins, e aluguel de quadriciclo para deslocamentos dentro do povoado. Com foco em turismo de experiência, a proposta é promover uma verdadeira imersão na natureza e cultura da região, de maneira individualizada, garantindo conforto e atendendo às necessidades de todas as faixas etárias.

 

Um dos lugares mais lindos do mundo, os Lençóis Maranhenses sempre foram admirados pelas belezas naturais a quem já tinha se disposto a conhecer. Mas, segundo especialistas do setor de turismo, ainda era pouco explorado até o final dos anos 90.

Um estudo denominado 'Turismo e Desenvolvimento Sustentável nos Lençóis Maranhenses', de João Conrado de Amorim Carvalho, indicava que, em 2001, o município de Barreirinhas (que dá acesso aos lençóis) contava com apenas 12 empresas de alojamento e alimentação.

Porém, essa realidade já não é mais a mesma e tem mudado tanto na área do turismo, como também em quem deseja morar na região. Em termos populacionais, os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam um crescimento de 121% em 30 anos.

Dona Dora mora há cinco décadas na região de Atins e confirma o aumento de turistas, nos últimos anos — Foto: Juliana Vieira

"Tenho percebido um aumento no fluxo de pessoas, mais ou menos a partir de 2015, aumentando ainda mais no pós-pandemia. (...) O aumento de turistas aumentou a minha renda, pois antes eu dependia apenas da aposentadoria e agora eu vendo meu artesanato e tenho meu pequeno comércio", conta Doralice Cabral, conhecida como 'Dona Dora', que mora em Atins, na região de Barreirinhas, há mais de cinco décadas.

Dados do Censo do IBGE apontam que Barreirinhas contava em 1991 com 29.640 habitantes. Em 2010, esse número saltou para 54.926, e em 2022 chegou a 65.583 pessoas.

A que se deve esse 'boom' no turismo e moradores?

Moradores, empresários do ramo imobiliário e prestadores de serviços dão várias explicações para o crescimento populacional, mas as principais são a melhoria na infraestrutura viária e os maiores olhares para região proporcionados pelo impulsionamento midiático do governo, famosos e influenciadores digitais.

André Neves, especialista em mercado imobiliário, diz que as melhorias nas estradas, amplificação dos aeroportos regionais e maior conectividade digital facilitaram o acesso aos Lençóis Maranhenses, que também se beneficiaram de um aumento significativo na promoção turística nacional e internacional.

“A partir de 2020, a demanda por empreendimentos sustentáveis e voltados à natureza explodiu. Barreirinhas, Santo Amaro e Atins são hoje o centro das atenções de quem procura segunda moradia ou oportunidades lucrativas de investimento”, destaca Neves.

Dyego Fernandes e André Neves trabalham com venda de imóveis na região dos Lençóis Maranhenses — Foto: Arquivo pessoal

A chancela do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses como Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco, em 2024, e o título de segundo parque natural mais bonito do mundo trouxeram ainda mais visibilidade à região, consolidando também um status de 'destino premium'.

Em 2024, para se ter uma ideia, os Lençóis Maranhenses foram reconhecidos como o principal destino de turismo de luxo para brasileiros, de acordo com o Anuário de Tendências de Luxo, produzido por empresas de consultoria e pesquisa nesse mercado. O parque desbancou Fernando de Noronha, que tradicionalmente liderava as preferências do público de alto poder aquisitivo.

Exuberância dos Lençóis Maranhenses encanta visitantes da Rota das Emoções. — Foto: Acervo Embratur/Sebrae

Celebridades e Turismo de Luxo

A presença de celebridades também reforça o apelo dos Lençóis Maranhenses. Enquanto alguns aproveitam os passeios e fazem questão de postar, outros já chegaram a comprar imóveis na região.

"Personalidades como Nelsinho Piquet e Marcos Regadas investiram em propriedades locais, como a famosa Casa Lençóis, em Santo Amaro (...) "Gisele Bündchen, Giovanna Lancellotti e Max Verstappen estão entre os famosos que visitaram a região recentemente, ajudando a alavancar sua fama internacional", destaca Dyego Fernandes, corretor especializado na venda de imóveis na região dos lençóis.

Esse interesse não se limita às propriedades residenciais. O turismo de luxo floresce com novos hotéis, pousadas exclusivas e empreendimentos voltados para um público de alto padrão, alinhados com princípios de sustentabilidade.

São João da Thay

O festival São João da Thay, realizado no período junino, também é visto como um impulsionador do turismo na região já que, antes do evento, é tradicional que famosos, influencers e ex-bbbs participem de um encontro nos Lençóis.

Na última edição, estiveram presentes os ex-BBBs Beatriz Reis Brasil, Sarah Aline, Lucas Pizane e Marcus Vinicius; os influenciadores digitais Bota Pó, Evelyn Castro, Estevam pelo Mundo e os comediantes Max Peterson e Mila Costa.

Turismo pós-pandemia e projeções futuras

Em relação ao crescimento imobiliário, empreendedores e moradores dizem que o 'boom' se deu principalmente após a pandemia de 2020/2021, quando o isolamento social imposto pela COVID-19 impulsionou a busca por lugares que combinassem qualidade de vida, natureza exuberante e oportunidades de investimento.

Nesse contexto, regiões como Santo Amaro e Atins tornaram-se ícones desse movimento, atraindo desde investidores e celebridades.

"No pós-pandemia, a cada ano percebemos o aumento do fluxo de turistas. A principal temporada de Atins ficava muito concentrada entre junho e agosto, mas temos observado que esse período vem se ampliando. Hoje, para o nosso negócio, consideramos a abertura da temporada em 1º de maio, se estendendo até 15 de outubro", destaca Saulo Prazeres, sócio-administrador de um hotel, em Atins.

Saulo Prazeres (à esquerda) e Jethro Raposo são donos de um hotel em Atins e notaram um aumento no fluxo de turistas após a pandemia — Foto: Juliana Vieira

Segundo especialistas do setor de imóveis, nos últimos cinco anos a região dos Lençóis Maranhenses experimentou uma valorização imobiliária de 120% a 150%, dependendo da localização e do tipo de empreendimento.

Para os próximos anos, a expectativa é de um crescimento anual entre 15% e 20%, como reflexo da alta demanda e da ampliação da infraestrutura.

Efeitos colaterais e preocupações

Apesar do entusiasmo com a valorização imobiliária e aquecimento do turismo, os desafios ambientais viraram uma preocupação. O "Terra Ville Residence", por exemplo, foi alvo de uma ação do Ministério Público Federal (MPF) por construções em áreas sensíveis.

O MPF propôs a suspensão imediata das obras do empreendimento, assim como de sua estrada de acesso, pois estão situados na zona de amortecimento do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, na cidade de Santo Amaro.

MPF pede suspensão de loteamento nos Lençóis Maranhenses, em Santo Amaro, por falhas no licenciamento ambiental — Foto: Divulgação

Segundo o MPF, há problemas no licenciamento ambiental das obras, além de riscos de danos ao ecossistema protegido da região. As obras estão sendo realizadas a apenas 200 metros do campo de dunas dos Lençóis Maranhenses, contrariando a legislação local e federal.

Já o projeto da estrada de acesso ao loteamento, também aprovado pela prefeitura e pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) sem a devida autorização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), possui quase 2 km de extensão, com parte considerável situada sobre a zona de amortecimento, segundo o MPF.

Consta ainda na ação, que o plano de controle ambiental do empreendimento, apresentado à Sema, não menciona a sua grande proximidade com o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses nem que está inserido em sua zona de amortecimento, omitindo, assim, a descrição ambiental de característica relevante.

O MPF aponta ainda que, além dos vícios encontrados no plano, o empreendimento de alto padrão e de grande porte deve ter autorização do ICMBio, responsável pela Unidade de Conservação Federal.

Pedidos

Diante do problema, o MPF pediu à Justiça que determine a imediata suspensão da licença ambiental concedida pela Sema, bem como do alvará de construção e aprovação de loteamento do “Condomínio Terra Ville” pelo município, assim como da estrada de acesso ao empreendimento.

Em consequência, o MPF quer a proibição de qualquer intervenção na estrada ou na área do loteamento, assim como a suspensão da comercialização e publicidade de lotes do empreendimento. O MPF quer ainda que os réus sejam condenados ao pagamento de indenização pelos danos materiais causados, que não possam ser reparados.

Ao g1, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) informou que, "até o momento, não foi citada na ação promovida pelo Ministério Público Federal e ainda não possui conhecimento dos fatos e razões alegados".

Procuradas pelo g1, a Prefeitura de Santo Amaro e a CAT Construções LTDA ainda não se manifestaram sobre a ação movida pelo MPF.

Cuidados e melhorias para o futuro

Tanto para Dyego, quanto para André, é importante que as construtoras respeitem os limites para construções na região dos Lençóis não só para preservar o equilíbrio ambiental, como também para garantir um desenvolvimento saudável da região a longo prazo.

Já os clientes que querem adquirir imóveis precisam ficar atentos aos contratos e detalhes.

"É muito importante que o cliente verifique todas essas documentações antes de adquirir um imóvel na região dos Lençóis, seja pra segunda moradia ou para investimento", finaliza André Neves.

Já o empresário Saulo Prazeres aponta como desafio, também, a própria melhoria qualidade de vida dos moradores da região, já que muitos ainda vivem em condições de pobreza.

"A região ainda precisa de melhorias em questões como saneamento básico, esgoto, lixo e educação para a comunidade. O empresariado tem contribuído bastante nesse sentido, organizando-se em cooperativa e associação, mas os esforços ainda não são suficientes. O poder público precisa levar mais ações para o vilarejo [Atins] para que esse crescimento seja sustentável", aponta.

Ao final do encontro, os presentes brindaram ao sucesso do Vila Aty e do mercado de turismo na região dos Lençóis Maranhenses – Foto: Charles Soares/Vila Aty

Diversão e relaxamento em família em um lugar paradisíaco. Essa é a proposta do Réveillon Vila Aty 2025, no hotel localizado no pitoresco povoado Atins, na região dos Lençóis Maranhenses, que recentemente recebeu o título de Patrimônio Natural da Humanidade. A programação foi lançada durante brunch com o trade turístico de São Luís e de Barreirinhas, organizado pelo Vila Aty na última sexta-feira (20/09), na capital maranhense. A atividade reuniu representantes de empresas e de entidades do setor de turismo da região, como a Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo do Maranhão (Abrajet-MA).

O empreendedor Jethro Raposo, um dos donos do Vila Aty, agradeceu aos parceiros pelo apoio contínuo nas ações do hotel – Foto: Juliana Vieira

“Beach tennis, recreação infantil, passeio de barco ao nascer do sol, ioga, massagem relaxante, música ao vivo e a alta gastronomia do restaurante Okarú, localizado na hospedagem, serão algumas das experiências ofertadas a quem vier celebrar uma inesquecível virada de ano no Vila Aty”, adianta Jethro Raposo, um dos proprietários do empreendimento. Sócio-administrador do hotel, o empresário Saulo Prazeres destaca que o encontro com o trade marca ainda o aniversário de quatro anos do Vila Aty, ocasião oportuna para estreitar laços com parceiros estratégicos.

A presidente da ABAV-MA, Dayanna Barbosa, elogiou a iniciativa do Vila Aty e disse que essa aproximação com o trade é fundamental para o mercado de turismo – Foto: Juliana Vieira

Para Dayanna Barbosa, que é presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens – Maranhão (ABAV-MA) e franqueada CVC, essa aproximação com o trade é essencial. “Turismo é conexão. Se o hotel tem um produto que faz valer o conhecimento, é importante chamar o agente de viagem, que é um propulsor do nosso mercado de turismo. Ele faz essa conexão de mostrar os benefícios e os produtos disponíveis no mercado para o cliente”, afirma a gestora.

O jornalista e publicitário Gutemberg Bogéa (JP Turismo), ao lado da assessora de imprensa Juliana Vieira e da jornalista Léa Zacheu (Revista Maranhão Turismo) – Foto: Charles Soares

 

O jornalista Reginaldo Rodrigues (Jornal Cazumbá), ao lado da assessora de imprensa Juliana Vieira, atuante no segmento de turismo – Foto: Charles Soares

Inovar para vender sempre — Na oportunidade, foram apresentadas ainda estratégias implementadas pelo Vila Aty nos últimos meses, visando estimular a visita de turistas em períodos de menor demanda. “A ideia é que Atins, assim como outros destinos brasileiros já conseguiram fazer, não tenha mais períodos de baixa temporada, somente média e alta”, defende o empresário Saulo Prazeres.

A hospedagem tem apostado em jantares temáticos no restaurante Okarú, como a Noite do Hambúrguer às quintas-feiras, o Menu Degustação aos sábados, o Dia de Pizza aos domingos e o inusitado Festival da Canoa às sextas-feiras, que convida os clientes a saborearem um peixe assado, preparado no fogo de chão, enquanto ouvem lendas locais ao redor da fogueira. Outra novidade é o serviço de lancha compartilhada, ofertado em parceria com a Gaivota Expedições. Com prioridade para hóspedes, vai oferecer mais comodidade nos traslados entre o povoado e a beira-rio de Barreirinhas.

“O Vila Aty sempre nos surpreende. Conheço a pousada e acredito muito nos empreendedores que pensam na experiência do cliente. E aqui estamos vendo exatamente isso, todas as ações sempre voltadas para o cliente, para o bem-estar do cliente, para as famílias que procuram esse meio de hospedagem”, avalia a dirigente da ABAV-MA.

Programação para o fim de ano — A agenda do Réveillon Vila Aty 2025 inicia no dia 28 de dezembro, sábado, com partida de beach tennis, noite da canoa especial de fim de ano e recreação infantil com pintura facial. No domingo (29), o dia começa com um agradável passeio de barco ao nascer do sol, menu degustação com vinho (com valor cobrado à parte), noite com música ao vivo e oficinas de artesanato e de pizza para as crianças.

Hotel dispõe de ampla área de lazer exclusiva para os hóspedes – Foto: Leo Castro
Pensando nas famílias que viajam com crianças, Vila Aty disponibiliza atividades específicas para os pequenos – Foto: Leo Castro

Na segunda-feira (30), será oferecida prática de ioga, menu de frutos do mar (cobrado à parte), música ao vivo e, para o público infantil, Noite do Marshmallow e vivência com as crianças do projeto social Peixinhos da Areia. Terça-feira (31), o hotel vai organizar um animado happy hour, caminhada ao pôr do sol e o exclusivo Menu da Sorte (cobrado à parte). Para celebrar o novo ano, na quarta-feira (1º), haverá massagem relaxante para todos os hóspedes e um delicioso brunch.

Sobre o hotel — O Vila Aty é um hotel de charme nos Lençóis Maranhenses, premiado pelo Tripadvisor por receber ótimas avaliações e estar entre 10% dos melhores estabelecimentos na plataforma em 2024, pelo terceiro ano consecutivo. Conta com um total de 20 suítes, dois bares, duas piscinas — uma delas com hidromassagem —, playground para crianças e quadra adequada à prática de esportes de areia, como o beach tennis.

Buscando proporcionar experiências memoráveis aos visitantes, dispõe de equipe composta majoritariamente por pessoas da comunidade local, cuidadosa curadoria de atividades pensadas por quem conhece o lugar e um restaurante nas dependências da hospedagem, com cozinha contemporânea e regional. O restaurante é uma comodidade para os hóspedes, que não precisam se deslocar para desfrutar o melhor da alta gastronomia, mas também é aberto ao público, oferecendo transporte gratuito para pessoas em qualquer parte do povoado que fizerem reserva para almoço ou jantar. 

Texto: Juliana Vieira

Além do kitesurf: Atins, na região dos Lençóis Maranhenses, é propício para a prática de diferentes esportes aquáticos
Bons ventos e fácil acesso a rio, igarapés, mar e lagoas são algumas características que fazem o local ser privilegiado para diversas atividades na água

Os ventos fortes e constantes do vilarejo Atins, em Barreirinhas (MA), tornaram o local famoso no Brasil e no mundo com um dos melhores lugares para prática do kitesurf. No entanto, o povoado localizado na paradisíaca região dos Lençóis Maranhenses também possibilita a prática de outros esportes aquáticos, como o wing foil, stand up paddle e canoagem em caiaque, devido à sua localização e condições naturais, e por contar com infraestrutura para a realização de atividades na água.

“Atins é um destino que pode ser visitado em qualquer época do ano por ter opções de lazer variadas, entre elas os esportes aquáticos. O acesso facilitado ao rio Preguiças, igarapés, mar e lagoas, e a presença de empresas que alugam equipamentos e fornecem assistência aos praticantes, sejam eles iniciantes ou avançados, são diferenciais na região”, destaca o empresário Jethro Raposo, um dos responsáveis pelo hotel Vila Aty, empreendimento que nasceu por conta do kitesurf, esporte praticado pelos proprietários.

O kitesurf e o wing foil possuem semelhanças por aproveitarem a força do vento para deslizar sobre a água em uma prancha e por empregarem as mãos para direcionar o velejo. Mas, enquanto o primeiro utiliza uma estrutura parecida com uma pipa gigante conectada ao esportista por meio de um sistema de corda, o segundo faz uso de uma asa inflável, em formato de asa delta, que é segurada diretamente com as mãos, e uma estrutura sob a prancha chamada de hydrofoil, que suspende a prancha acima da linha d’água.

Já o stand up paddle consiste em ficar de pé sobre uma prancha e remar. No caiaque também é utilizado remo, mas o esportista fica sentado dentro de uma estreita e alongada embarcação.

A esportista paulistana Anamaria de Freitas vive em Atins desde 2020. Antes do Maranhão, já morou nos estados do Ceará, Piauí e Pará, em locais que também possuem boas condições para atividades na água. Ela pratica esportes aquáticos desde 2000, iniciando pelo surf. Em 2006 se apaixonou pelo kitesurf, e conta ter tido seu primeiro contato com o wing foil em Atins, velejando no rio Preguiças.

“Atins é um lugar muito adequado para a prática do wing foil, assim como do kitesurf e do windsurf também, porque o vento é forte e a condição é perfeita. Temos mar, rio, lagoas, e isso deixa o velejo muito diversificado. Tem velejo para todas as modalidades. Acho que é um dos melhores lugares para se velejar no Brasil. É realmente um lugar paradisíaco para a prática de esportes de vento”, afirma.

Vilarejo

Atins é um povoado tranquilo com ruas de areia que convidam à contemplação da natureza. Com dunas, praia e lagoas próximas, atrai turistas de diversos lugares do mundo. Localizado no município de Barreirinhas, no estado do Maranhão, possui localização estratégica para desbravar o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses por estar a apenas 2,5 km do início das dunas e lagoas. De julho a dezembro, período em que os ventos ficam mais fortes, o vilarejo é bastante procurado por esportistas em busca de bons ventos.

A chef Ellen Santana, do restaurante Okarú, em Atins, compartilha sua trajetória profissional.

Há 13 anos, a chef Ellen Santana, de 35 anos de idade, vem trabalhando em restaurantes maranhenses de alta gastronomia. Diferente do que se possa imaginar, sua trajetória na cozinha não teve início com o preparo de pratos, mas na limpeza, serviço que ela desempenhou durante o seu primeiro ano de trabalho. Foi assim que ela deu os primeiros passos na carreira de cozinheira, ofício que ela aprendeu na prática.

“Eu não tinha intenção nenhuma de ir para uma cozinha. Quando eu comecei a trabalhar em restaurante, comecei nos Serviços Gerais. Precisei ser curiosa, perguntava quando eu precisava perguntar, parava um pouquinho do que eu tava fazendo na limpeza e organização do restaurante para ir para dentro da cozinha para poder aprender”, conta Ellen.

Santana conta que o chef do restaurante onde trabalhava a ensinava sempre que possível e, no segundo ano, ofereceu a ela a oportunidade de preparar as sobremesas da casa. No terceiro ano, Ellen virou auxiliar de cozinha e, no oitavo ano de sua caminhada, tornou-se sub-chefe.

No ano passado, ela recebeu sua primeira oferta de trabalho para comandar a cozinha de um restaurante na capital São Luís. Este ano, sua experiência e talento a levaram à região turística dos Lençóis Maranhenses, onde é chef do Okarú, restaurante com cozinha contemporânea e regional no vilarejo Atins.

Apesar dos desafios inerentes à função de coordenar uma equipe, o prazer de fazer o que gosta faz toda a diferença no dia a dia do trabalho. “A cozinha é como se fosse um parque de diversões, onde a gente se diverte e também pode compartilhar aquela alegria com as outras pessoas que estão ao redor”, diz a chef.

Além de estrangeiras e das que moram em outros estados, maranhenses também desfrutam dos atrativos que seu estado oferece.

Turistas do gênero feminino foram responsáveis por mais de 50% das visitas a destinos turísticos maranhenses de março a dezembro de 2022, apontam relatórios do Observatório do Turismo do Maranhão. Os dados são dos Centros de Atendimento ao Turista, que fornecem importantes indicadores para traçar o perfil geral dos visitantes.

Além de mulheres oriundas de outros países e estados brasileiros, as maranhenses também desfrutaram dos atrativos que o estado oferece. No ano passado, a analista de dados Léia Cardoso, que mora na capital São Luís, conheceu Alcântara, Santo Amaro e o povoado Atins (em Barreirinhas/MA), vilarejo que ela destacou como um bom lugar para conhecer pessoas novas e interagir. “Você pode ir sozinha que vai acabar conhecendo uma galera na viagem e vai ser divertido”, afirma Léia.

Para a analista de dados, que, desde o ano passado, costuma viajar sozinha, um dos pontos de atenção na hora de planejar uma viagem é a segurança. Sobre esse aspecto, Léia conta como foi a experiência em Atins na companhia de uma amiga: “Nós achamos bem seguro e as pessoas são extremamente receptivas. É um lugar que recebe muitos turistas, então os moradores de lá já têm um comportamento diferente com os turistas”.

No ano passado, a maranhense Léia Cardoso conheceu o povoado Atins, na região dos Lençóis Maranhenses | Foto: Arquivo pessoal

 

Atins possui localização estratégica para visita às dunas e lagoas dos Lençóis Maranhenses | Foto: Vila Aty/Brian Baldrati

 

Atins é um dos melhores destinos turísticos do Maranhão e do Brasil para a prática de kitesurf | Foto: Vila Aty/Caio Florentino

De acordo com Jethro Raposo, sócio do Vila Aty Eco Lodge, acomodação localizada no vilarejo, as mulheres representaram quase 57% dos hóspedes do hotel em 2022 em comparação ao público do sexo masculino.

“Elas são maioria por aqui. Costumam gostar dos passeios, de fazer piquenique na área verde do hotel e nas dunas, e do serviço de massagem relaxante. Também procuram muito pelo serviço de fotografia, então indicamos fotógrafos locais para que elas possam fazer belas imagens dentro e fora do hotel”, conta Jethro.

Ventos fortes e constantes tornaram o sossegado vilarejo Atins, povoado de Barreirinhas (MA), em uma excelente opção para a prática do kitesurf. O local é mundialmente reconhecido como um dos melhores destinos brasileiros para a atividade, que utiliza prancha e uma grande pipa (ou kite) para velejar. O que alguns ainda não sabem é que suas águas rasas e tranquilas fazem dele o lugar ideal também para quem deseja iniciar no esporte, seja na água salgada ou doce.

“A nossa praia é uma lagoa do mar, é um braço de mar”, explica Renato Cortez, instrutor de kitesurf, sobre o extenso trecho da praia de Atins na foz do rio Preguiças. Por conta disso, há poucas ondulações, tornando o aprendizado mais fácil. “Onda empurra o aluno, cobre a prancha. É por isso que aqui é um dos melhores picos do Brasil para se aprender kite“, afirma.

No vilarejo há várias escolas de kitesurf que oferecem curso para iniciantes. Foto: Leo Castro/Vila Aty.

Também é possível velejar em uma das lagoas do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses que ficam próximas ao vilarejo. Essa característica foi, inclusive, um dos principais motivos que levaram o paulista Renato a abrir uma escola de kitesurf na vila. “Temos as lagoas, que é uma coisa diferente, é um diferencial. Estamos aqui nos Lençóis Maranheses, onde as lagoas são próximas ao mar”, conta Cortez.

Há, no entanto, algumas distinções entre velejar no braço de mar e nas lagoas do Parque, que vão além da diferença de salinidade da água e de cenário. O instrutor Mailton Silva ressalta que não há onda nenhuma nas lagoas, um aspecto muito positivo para quem está aprendendo, mas o vento é rajado por conta da presença de dunas altas — diferente da praia de Atins, onde o vento é mais constante, sendo melhor para a prática.

“Imagina uma bacia: não é o mesmo vento dentro da bacia e fora da bacia, o vento passa por cima”, exemplifica Mailton, que nasceu em Atins e é responsável por uma escola de kitesurf na localidade. Assim, as pipas podem precisar ficar mais altas durante o velejo na lagoa.

Velejar em lagoa dos Lençóis Maranhenses é uma experiência ímpar na região. Foto: Divulgação/Vila Aty.

Cayo Shimuk, cearense que mora no povoado há seis anos e, nos últimos cinco, tornou-se instrutor de kitesurf, prefere praticar na praia de Atins, considerando o vento e o fato de haver mais espaço do que nas lagoas do Parque. “No Nordeste, aqui [na praia de Atins] é um dos melhores lugares para aprender a velejar”, avalia. Mas conta que muitos turistas têm predileção pelas lagoas por conta da coloração da água e da exuberância da paisagem. “Os dois lugares são incríveis”, complementa.

Segundo Mailton, em julho, quando os ventos começam a ficar mais fortes, o destino recebe mais kitesurfistas brasileiros. Em agosto e setembro, os velejadores estrangeiros lotam as águas. Em geral, paulistas, mineiros e fluminenses são o principal público, conta Cayo.

Diferente do surfe, que precisa de ondas e de um preparo físico maior, o kitesurf exige apenas boas condições de saúde e disposição, e pode ser praticado por adultos, idosos e até mesmo crianças. “Temos pipa para isso. Temos equipamento para qualquer idade”, esclarece Silva.

De julho a dezembro, kitesurfistas colorem o céu da praia de Atins com suas pipas. Foto: Leo Castro/Vila Aty.

As escolas de kitesurf da região oferecem curso com dez horas de duração para iniciantes, e fornecem os equipamentos necessários, incluindo os de segurança. As aulas começam na areia, onde o aluno conhece as bases do esporte. Depois, segue para o controle da pipa dentro da água em área rasa. Por último, o aprendiz une o kite à prancha, sendo acompanhado pelo professor via rádio comunicador.

“A galera chega à prancha por volta da quarta hora, normalmente, e aí é só alegria, é o que todo mundo quer: velejar. É um esporte em que você se sente livre”, diz Shimuk. Quem conclui o curso está preparado para velejar, mas não de maneira independente. “Tem que continuar fazendo mais aulas para se tornar independente”, recomenda o instrutor.

Controlar a pipa é uma das etapas de aprendizado antes de partir para a prancha. Foto: Leo Castro/Vila Aty.

Os maranhenses Saulo Prazeres, de 40 anos de idade, e Jethro Raposo, de 39, praticam kitesurf há 13 e 7 anos, respectivamente. Saulo conheceu Atins em 2009, durante velejo que partiu de Tutoia (MA), e Jethro teve seu primeiro contato com a vila em 2016. Eles gostaram tanto do povoado que decidiram construir uma casa no local juntamente com outros amigos velejadores.

E o lazer virou negócio quando resolveram transformar o imóvel no hotel Vila Aty, em atividade há quase três anos. “O empreendimento começou por causa do kitesurf. Queríamos ter uma lugar perto da praia onde nos sentíssemos em casa sempre que estivéssemos em Atins velejando. E é essa a sensação que tentamos transmitir aos hóspedes do hotel: de estar em casa”, relata Saulo.

Conhecedor da região e do esporte, o empresário recomenda a prática do kitesurf nos meses de julho a dezembro, período em que os ventos estão mais fortes. “O ponto alto é entre setembro e novembro”, destaca.

O maranhese Saulo Prazeres conheceu o povoado por causa do kitesurf. Foto: Caio Florentino/Vila Aty.

Vilarejo

Atins possui localização estratégica para conhecer o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, pois fica situado a apenas 2,5 km do início das dunas e lagoas do Parque. A calmaria e rusticidade de suas ruas de areia convidam à contemplação da natureza, atraindo turistas de várias partes do país e do mundo.

O destino agrada tanto a quem deseja um lugar mais tranquilo para descansar quanto aos amantes do turismo de aventura. O Canto dos Lençóis, também conhecido como Canto do Atins, reúne algumas das mais belas lagoas da região que proporcionam banhos relaxantes, como a Lagoa Tropical e a Lagoa das Sete Mulheres. Também é possível praticar esportes como kitesurf, wakeboard, caiaque e stand up paddle.

O acesso a esse vilarejo de natureza preservada pode ser feito por terra — em veículo 4×4 percorrendo trilhas de areia — ou pelo rio Preguiças, em barco ou lancha, todos partindo do centro de Barreirinhas.

O turismo sustentável é uma tendência que veio para ficar. Em um cenário de recuperação pós-pandemia, o setor busca se diferenciar e atender às demandas dos viajantes conscientes, que valorizam a proteção e a conservação do meio ambiente. Segundo Carlos Werneck, presidente-executivo do Visit Rio Convention Bureau, essa é uma pauta prioritária para o segmento, que reconhece a responsabilidade com o planeta e as gerações futuras.

"Além de ser uma questão ética, o turismo sustentável também é uma oportunidade de negócio. As empresas que adotam esses princípios são mais rentáveis, inovadoras e produtivas" - justifica Claudia Coser, CEO da startup Nobis, especializada em soluções da Agenda ESG (Ambiental, Social e Governança).

O faturamento começa a dar a volta por cima após a pandemia que devastou o segmento. E o Brasil comprova essa dinâmica: no primeiro quadrimestre deste ano, foram movimentados R$ 73 bilhões, o maior patamar desde 2015. Os serviços de transporte aéreo, hospedagem e alimentação foram os principais responsáveis por esse resultado.

Pós-Covid-19

No entanto, após o trauma da pandemia, as pessoas ficaram mais conscientes e zelosas com o meio ambiente. Passou a ser um dos quesitos prioritários em suas escolhas roteiros que não impactem a natureza. O trade turístico busca atender às demandas sustentáveis dos viajantes reconhecendo sua a responsabilidade com o planeta e as gerações futuras.
"O turismo tem o potencial de colaborar com a proteção e a conservação do meio ambiente e nós, do Convention Bureau, colocamos essa pauta como prioritária na nossa agenda, pois avaliamos que é fundamental reconhecer a responsabilidade que temos em relação ao estado do nosso planeta e às gerações futuras" explica Carlos Werneck - presidente-executivo do Visit Rio.
Há uma escassez de opções no mercado para atender à crescente demanda dos clientes mais responsáveis. Segundo a plataforma de viagens Booking, 80% dos viajantes globais se queixam pouca diversidade sendo que 51% consideram em quantidade insuficiente.

Vencendo obstáculos

Esse processo de adaptação é profundamente desafiador. Isso porque o turismo é suscetível a várias outras influências externas, como: flutuações cambiais, oscilação no valor dos combustíveis, questões diplomáticas, violência, percepções negativas e condições climáticas adversas, entre elas o aquecimento do planeta.

De acordo com o 12º Estudo de CEOs do Pacto Global da ONU, 93% dos líderes empresariais de 128 países listaram mais de dez obstáculos que enfrentam a engrenagem atual rumo ao processo de ajuste  sustentável.
Rio de Janeiro
Apesar das dificuldades, é preciso se adequar urgentemente a essa nova exigência por uma questão de sobrevivência do setor. O Rio de Janeiro é um exemplo disso. O portão de entrada do estrangeiro no Brasil não pode ficar deitado em berço esplêndido eternamente graças a sua geografia privilegiada entre o mar e a montanha e por abrigar as florestas de Pedra Branca e da Tijuca. Isso apenas não basta para o consumidor atual.
"O turismo sustentável está crescendo cada vez mais e o estado do Rio vem acompanhando esse desenvolvimento e se envolvendo em várias ações mais conscientes. Nós estamos trabalhando em projetos, viabilizando ações futuras a fim de fomentar cada vez mais no Estado. É de suma relevância entendermos que temos que preservar a parte cultural, social e ambiental dos destino, ressaltando os atrativos e diferenciais de cada localidade com respeito e responsabilidade."- argumenta Guilherme Abreu - presidente do Bureau de Turismo do Estado do Rio de Janeiro.
Já Carlos Werneck, do Visit Rio explica que estão sendo incluídas contrapartidas sustentáveis e inovadoras nos processos de candidatura do Rio como sede de grandes eventos nacionais e internacionais.
"Estamos desenvolvendo um trabalho de sensibilização com nossos associados e parceiros neste sentido"
Luta rumo ao Patrimônio da Humanidade
Um caso emblemático é o do Hotel Vila Aty, localizado no vilarejo de Atins, no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Embora a região esteja na corrida para obter o título de Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO, os empreendimentos locais enfrentam desafios estruturais e logísticos que dificultam a implementação de medidas sustentáveis.
"Serviços básicos, como coleta seletiva, ainda não são providos pelas autoridades competentes. Mesmo assim, o hotel já conseguiu introduzir torneiras de fluxo reduzido, uma mini estação de tratamento de esgoto que purifica a água antes de devolvê-la à natureza, lâmpadas eficientes e painéis solares" explica o administrador Saulo Prazeres.
Ainda segundo o executivo, outro problema sentido é a falta de preparação de uma mão-de-obra qualificada na região, mas que procura compensar impulsionando a economia local ao priorizar compras de produtores da área.
Não resta a menor dúvida de que é preciso um esforço conjunto envolvendo a sociedade, o trade turístico e governantes para que o Turismo Ambiental possa vencer todas as dificuldades e desenvolver as potencialidade naturais existentes no Brasil.
“Precisamos nos unir para que juntos, órgãos públicos e privados, possamos elaborar políticas que garantam a preservação do nosso planeta"- finaliza Werneck.
Essas histórias ilustram que apesar de existir um longo percurso ainda para se caminhar, o desafio é urgente. Isso porque a adoção de práticas sustentáveis é muito mais do que uma tendência passageira dos turistas. Portanto, a capacidade de se adaptar será crucial para a sobrevivência do setor diante da forte concorrência mundial, a interconexões globais e da crescente consciência ambiental.

Em uma postagem recente, o Portal Terra contou um pouco sobre um dos destinos mais badalados do Brasil, os Lençóis Maranhenses.

Na publicação, a Vila Aty foi mencionada com uma das melhores hospedagens para se ter uma melhor experiência neste lugar paradisíaco.

Confira: 8 segredos do destino dos famosos no Brasil; confira (terra.com.br)

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